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Referências bibliográficas:

[2] Hung, W. L., Suh, J. H., & Wang, Y. (2016). Chemistry and health effects of furanocoumarins in grapefruit. Journal of Food and Drug Analysis.

[12] http://monographs.iarc.fr/ENG/Classification/latest_classif.php Consultado online a 29/04/2017

[13] http://emedicine.medscape.com/article/817226-overview Consultado online a 29/04/2017

Fototoxicidade [2],[12],[13]

      O contacto tópico com os psoralenos, quer através de cosméticos ou através de plantas ricas nestes compostos, pode provocar fotosensibilidade através de um mecanismo de fototoxicidade.

      Uma fitofotodermatite é uma reação fototóxica que ocorre a nível da pele após exposição a certos produtos, como por exemplo furanocumarinas, e consequente exposição a radiação ultravioleta A (320-380 nm). Ambos os componentes (planta + radiação UVA) são necessários para que se observe uma situação de fotossensibilidade já que isoladas, as furanocumarinas são apenas fracamente mutagénicas.

     O processo agudo caracteriza-se por uma erupção inflamatória fototóxica e geralmente aparece 24 horas após a exposição e picos dentro de 48-72 horas. O eritema inicial é seguido por formação de bolhas, necrose epidérmica e descamação.

     Pode ser seguido de uma hiperpigmentação pós-inflamatória irregular que pode durar semanas a meses (evoluindo para a cronicidade). As áreas afetadas podem permanecer hipersensíveis à luz ultravioleta durante muitos anos. Em alguns indivíduos, estas alterações pigmentares podem ser a única parte do processo que é notada, uma vez que a reação inflamatória inicial pode ser mínima.

      As 3 furanocumarinas mais envolvidas em processos de fotodermatite são o psoraleno, o 5-metoxipsoraleno e o 8-metoxipsoraleno. Os dois últimos compostos, se combinados com radiação UVA, são considerados carcinogénicos de classe 1 pela IARC (International Agency for Research on Cancer).

para consultar as estruturas químicas referidas.

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