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Terapia PUVA [5],[6]

Referências Bibliográficas:

 

[5] http://msd.pt/dermatologia/psoriase/ Consultado online a 26/04/2017

[6]Stern, R. S. (2007). Psoralen and ultraviolet a light therapy for psoriasis. New England Journal of Medicine, 357(7), 682-690.

       A psoríase é uma condição inflamatória crónica da pele e uma doença auto-imune que afeta cerca de 2% da população nacional. Carateriza-se pelo aparecimento de placas vermelhas recobertas por uma espessa crosta esbranquiçada. Os sintomas mais comuns incluem comichão, prurido, dor e até mesmo sangramento. Não existe uma cura para esta doença mas os tratamentos da atualidade permitem o controlo sintomatológico, sendo que o tratamento varia de acordo com a gravidade da doença. Numa psoríase moderada a grave pode recorrer-se a um tratamento sistémico como a terapia PUVA (psoralenos + radiação UVA).

    Durante milhares de anos, esta forma de fototerapia foi usada para o tratamento da vitiligo e para indução da pigmentação.  Em 1974, Parrish et al., descreveu o uso de terapia PUVA para tratar um paciente seu que sofria de vitiligo e psoríase com bons resultados e um melhoramento de ambas as condições. Anos mais tarde, em 1982, a FDA (Food and Drug Administration) aprovou o uso de terapia PUVA para o tratamento da psoríase. Esta terapia altamente eficaz tornou-se disponível para pessoas muito afetadas pela psoríase e que frequentemente tinham de ser hospitalizadas devido à doença.

      Os psoralenos (um exemplo de furanocumarinas) conseguem penetrar rapidamente as células e intercalar-se entre os ácidos nucleicos. A radiação ultravioleta A desencadeia a ligação dos psoralenos às bases de pirimidina, inibindo desta forma a síntese do DNA e a proliferação celular a nível epidérmico, contribuindo assim para o alívio sintomático das placas da psoríase e para a remissão desta condição.

       Os efeitos adversos mais comuns resultantes de tratamento com terapia PUVA incluem: náuseas, eritema (queimaduras solares), prurido, pele seca e pigmentação irregular. A maioria destes efeitos secundários podem ser atenuados se houver uma alteração da dose de fármaco e da radiação utilizada e recorrendo ao uso de emolientes. 

     

       Uma outra furanocumarina, o metoxsaleno ou 8-metoxipsoraleno, foi também admitida pela FDA para o tratamento da vitiligo e de muitas outras doenças inflamatórias da pele como eczema e linfoma cutâneo de células T, entre outras.

Descamação característica da psoríase

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